Quando se pensa em carnaval dificilmente faz-se
qualquer relação com o Cristianismo, especialmente ao Cristianismo
Evangélico Protestante, devido à grande ênfase a libertinagem, sexo,
alcoolismo, entre outras características que todos conhecem e não há
necessidade de citações. Mas nem sempre foi assim.
Curiosamente o Carnaval tem sua origem nas bases do
Cristianismo Católico. A festa carnavalesca surge a partir da
implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica,
antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de
privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades
nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da
Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval". Que contradição diante do que se tem visto na prática!
Durante o período do Carnaval havia uma grande
concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de
acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e
fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de
Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o
mundo. No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de
carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e
os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada
juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi
tomando o formato atual.
Diante de tudo isto vemos o contra-senso do
discurso e da prática, se bem que não estão tão distantes assim. A idéia
principal sugerida no carnaval é que todos devem aproveitar o máximo
dos prazeres da carne, pois em seguida terão um longo período de
abstinência. A figura de que a penitência seria suficiente para expurgar
todos os pecados cometidos transmitia, e ainda transmite, o incentivo
para que as pessoas cometam todos os tipos de pecados, obras da carne
como a Bíblia descreve na carta de Paulo aos Gálatas 5.19-21:
"Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, pornografia, idolatria, feitiçarias, inimizades, brigas, ciúmes, iras, discórdias, desarmonia, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam". Gálatas 5.19-21
Cristãos, crentes em Jesus Cristo, não se enganem!
"Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus". - 1 João 3.9
Fonte: estudo gospel
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