O testemunho que você está prestes a ler
foi escrito por um pastor adventista, que usa o pseudônimo de Victor J.
Adamson, para proteger sua identidade. Ele escreveu seu testemunho em
grande parte como resposta ao artigo “Are Homosexual God’s Children?
São os Homossexuais Filhos de Deus?” que apareceu na Adventist Review
de Abril de 1997. O artigo, como indicado acima, via a homossexualidade
como uma orientação hereditária permanente que não pode ser mudada.
Adamson não partilha desta opinião. A
história de sua peregrinação da escravidão à liberdade mostra que, pela
graça de Deus “Homossexuais podem ser curados!”. Eu acredito que você
gostará de ler este testemunho. Sinta-se livre para compartilhar com
seus amigos.
Se você
tivesse me perguntado há nove anos, porque eu tinha escolhido ser gay,
eu teria respondido a você como eu fiz inúmeras vezes antes, “Eu não
escolhi ser gay! Eu escolhi ser um cristão adventista do sétimo dia. Eu
escolhi ser educado nas escolas cristãs Adventistas do Sétimo. Eu
escolhi ser um estudante missionário. Eu escolhi me graduar e pós
graduar em Teologia com distinção. Eu escolhi me casar com uma jovem
adventista. Eu escolhi ter filhos adventistas do Sétimo Dia. Eu não
escolhi ser gay! Eu finalmente cheguei ao confronto com a realidade e
aceitei o fato de que eu era gay. cheguei a acreditar que eu nasci gay”.
Durante anos depois de minha “saída” do
armário e experimentando a separação devastadora do meu lar, eu duvidava
que alguém me dissesse que a minha “condição” era uma questão de
escolha. Eu tinha feito todas as “escolhas” certas na minha vida. Embora
lutando com os anseios irritantes do meu coração, eu tinha orado
incessantemente para que Deus “Criasse em mim um coração puro, e
renovasse um espírito reto dentro de mim.” Eu queria que Deus me
ajudasse a amar e ser apaixonado pela minha esposa. Mas, todos os meus
esforços foram em vão.
Por fim, eu sucumbi àqueles anseios
lancinantes e cai na vida “gay” de relações homossexuais, totalmente
convencido de que a minha “condição”, ou “comportamento”, não era o
resultado da minha escolha deliberada. Que cristão estaria disposto a
optar por estar tão radicalmente fora de sincronia com a sociedade e a
igreja? Eu tinha de ser a vítima do meu próprio ambiente, ou eu
simplesmente nascera assim.
Meus pais, amigos e familiares todos
pensavam em mim como uma pessoa gentil, amável e atenciosa com os
outros. Aos seus olhos eu era inteligente, simpático, cortês e talentoso
em muitas áreas. Acima de tudo, eu era conhecido por ser profundamente
espiritual.
As Tensões do Meu Estilo de Vida “Gay”
Ao entrar no estilo de vida “gay”, eu
ainda vivia de acordo com essa imagem, só que eu já não era mais
“profundamente espiritual.” Recusei-me a ser um hipócrita. Não havia
nenhuma maneira que eu pudesse conciliar a minha homossexualidade com o
chamado para fazer parte do povo remanescente que ama a Deus e guarda os
seus mandamentos. Para mim a Bíblia era muito clara ao ensinar que “os
sodomitas” não entrarão no Reino de Deus (1 Coríntios. 6:9).
Olhando para trás nos anos gastos no
estilo de vida “gay”, eu posso honestamente dizer que minha vida se
tornou cheia de comportamentos nojentos, depravados e pervertidos. Como
todo homossexual que eu conhecia, fiquei lascivo e obcecado por sexo. Em
público e entre os amigos, porém, mantia magistralmente a imagem de uma
pessoa decente, gentil, atenciosa, educada, amorosa e adorável.
Antes de voltar para Deus, por dezesseis
anos eu O culpava por tudo de errado com minha vida, especialmente a
minha homossexualidade, porque eu tinha orado para que Ele a tirasse de
mim, e ele não o fez. Assim, eu raciocinava, que a culpa de eu ser gay
era de Deus e não minha.
Durante esses egoístas anos de “amor”, de
promiscuidade, de prazer, de auto-exaltação e auto-satisfação, sentia
muita solidão, miséria e sofrimento. No entanto, meus pais e famíliares
nunca me fizeram sentir que eu não fosse amado, apreciado, ou aceito. Em
Sua misericórdia e paciência, o Senhor cooperava com os membros da
minha família para me revelar o verdadeiro significado do amor
incondicional para comigo, um pecador, sem condenar meu estilo de vida
pecaminoso. Eles manifestaram seu amor incondicional e aceitação, não só
para mim, mas também para com os meus amigos e amantes. A sua aceitação
incondicional de mim demonstrou o significado das palavras de Jesus:
“Nem eu te condeno.”
Em sua aceitação amorosa, no entanto, eles não descartaram o resto da declaração de Jesus: “vá e não peques mais” (João 8:11).
Algumas Perguntas Inquietantes, e um Sonho
A aceitação incondicional dos meus
familiares me levaram a parar de culpar a Deus por minha condição. Em
vez disso, comecei a olhar honestamente para mim. Afinal, pensei, eu
posso culpar a Deus por toda a minha vida e ainda estar perdido. Eu me
perguntava: “Qual é o ponto: fingir que não existem consequências para o
meu estilo de vida, ou que eu poderia ser salvo apesar disso?” Aos
poucos, percebi que eu estava enganando a mim mesmo. Eu precisava parar
de correr e de me esconder de Deus, em vez de buscar orientação na Sua
Palavra.
A declaração “Todos os que se esforçam
por desculpar ou esconder seus pecados, permitindo que permaneçam nos
livros do Céu, sem serem confessados e perdoados, serão vencidos por
Satanás” (O Grande Conflito, pág 620), parecia falar com a minha própria
situação. Aquele era eu. Eu tinha me tornado totalmente vencido por
Satanás.
Comecei a pensar: “Não seria trágico me
achar algum dia fora da Nova Jerusalém, com uma “boa desculpa”. Por
muitos anos fiquei perturbado com um sonho recorrente no qual eu
experimentei o horror de estar perdido, enquanto eu olhava para o rosto
de Jesus, que vinha nas nuvens de glória. Aparentemente, Jesus usou este
sonho para chegar a mim, um homossexual, dizendo: “Meu filho, dá-me o
teu coração, antes que seja tarde demais.” Aliás, desde que voltei para
ele, eu nunca experimentei outra vez o pesadelo deste sonho!
Jesus nos adverte sobre o destino dos
ímpios, dizendo: “Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno,
preparado para o Diabo e seus anjos; …” (Mateus 7:23, 25:41).
Tragicamente, o lago de fogo irá conter um número incontável de pessoas a
quem Deus ama incondicionalmente. Ele os ama tanto que deu o seu Filho
unigênito, para que eles não precisassem morrer. Mas eles optaram por
rejeitar o dom da vida eterna. Deus honrou a escolha deles. O resultado é
a eterna separação da fonte da vida eterna.
O Desafio de Começar uma Nova Vida
No raciocínio e lógica infantil, eu orava
estudando a Palavra de Deus para encontrar qualquer justificativa para a
minha homossexualidade, ou o remédio para ela. Por mais que tentasse,
não conseguia encontrar justificativa em qualquer lugar na palavra de
Deus para continuar meu estilo de vida homossexual. Quanto mais eu
estudava as Escrituras mais eu me convencia de que Deus criara o
casamento como a união de um homem com uma mulher, tornando os dois uma
só carne.
A relação íntima de um homem com um homem
ou uma mulher com uma mulher não pode cumprir o propósito de Deus para o
casamento. Além disso, a Escrituras condenam relacionamentos do mesmo
sexo como “abominação” (Lv 20:13), que vai impedir a entrada no Reino de
Deus (1 Coríntios 6:9-10). Estes e outros textos me convenceram de que
não havia nenhuma maneira para mim legitimar o meu estilo de vida
homossexual.
Era presunçoso para mim viver como se eu
tivesse o dom da vida eterna, quando, na realidade, eu estava consciente
recebendo o salário do pecado a “morte”. Quando eu comecei a ponderar o
meu destino eterno, gradualmente, fiquei convencido de que minha vida
tinha que ser mudada. Mas, me sentia impotente para fazer essa mudança.
Em retrospecto, posso compreender que a sensação de impotência
resultante da minha violação aos princípios morais de Deus, era
concebida para despertar em mim a realização da minha necessidade de um
Salvador.
No meu desespero eu encontrei conforto no
fato de que Deus é o Criador onipotente e Re-Criador de nossas vidas.
Através da iluminação da Sua Palavra e do poder capacitador do Seu
Espírito, senti que eu poderia ser purificado e curado. Eu vim a
perceber que não importa se eu nasci homossexual ou se eu tinha
escolhido me tornar um. Todos os descendentes de Adão nascem com
tendências para o pecado. Ganhei confiança na promessa de que a graça de
Deus poderia permitir-me superar as tendências pecaminosas tanto as
herdadas como as cultivadas.
Conforme eu continuava a estudar e orar,
sentia mais e mais o amor incondicional de Deus por mim, que era
homossexual. Percebi que não importa quão pecador meu passado tivesse
sido, Deus podia perdoar e purificar-me. O que eu precisava fazer era
desenvolver um ódio pelo pecado e um amor pela verdade e pela justiça.
Foi-me dada a garantia em 1 Coríntios
6:9-11 que eu poderia ser curado de minha homossexualidade. Paulo fala
deste pecado, entre outros, quando ele diz: “E tais fostes alguns de vós
[pretérito], mas fostes lavados [tempo presente], mas fostes
santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus, [Como?]
pelo Espírito do nosso Deus”.
Como eu continuei a minha auto-avaliação,
eu vim a perceber mais e mais que eu tinha estado enganado em pensar
que eu estava vivendo uma vida de liberdade, quando na realidade eu
estava em uma terrível escravidão. O que eu precisava desesperadamente,
não era a liberdade da lei de Deus, mas a liberdade da escravidão do
pecado: a minha perversão sexual viciante. Essa liberdade se tornou
possível graças à habilitação da graça de Deus, que pode trazer “cativo
todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:5). Agradeço a
Deus por Sua maravilhosa graça, que restaurou um pecador como eu para a
família de Deus e fez de mim um membro produtivo trabalhando em Sua
causa.
Talvez o maior desafio de começar uma
nova vida, fosse convencer meus companheiros crentes adventistas que,
pela graça de Deus eu já não era um homossexual. Minha atitude e
orientação sexual tinham mudado. Como era angustiante para mim ouvir
ministros e leigos desacreditarem a minha experiência de conversão,
dizendo: “Claro, eu acredito na vitória sobre o pecado. Mas as pessoas
nunca deixam de ser gay! Nunca ninguém que saiu do estilo de vida gay,
permaneceu em linha reta por mais de dois anos! Cuidado com ele e
mantenha suas crianças longe dele”. Tais críticas revelam uma falta de
fé no poder de Deus para perdoar e purificar os pecadores penitentes de
todas as práticas pecaminosas, inclusive a homossexualidade.
Questionando a Alma
Os comentários sarcásticos que muitas
vezes ouvi de outros crentes, me levaram a questionar a minha alma e a
freqüentemente me perguntar: “Teriam os meus sentimentos e emoções em
relação aos homens milagrosamente mudado devido a minha conversão? Será
que eu realmente experimentei uma mudança radical de atitude, uma
mudança psicológica na minha orientação sexual? Ou, ainda tenho a mesma
orientação sexual?
Estas questões são de extrema importância
para aqueles que estão sinceramente buscando a libertação do pecado de
qualquer natureza que nos assedia. Elas merecem uma explicação
definitiva. Mas a resposta nem sempre é fácil de encontrar,
especialmente quando alguém, como eu, passou por uma experiência
traumática. Eu terminei o meu relacionamento com o homem que eu amava
profundamente. Meus sentimentos e emoções em relação a ele, não tinham
mudado, mas a minha atitude para com o Homem Jesus Cristo e os
ensinamentos da Palavra de Deus tinham mudado radicalmente.
A luta de uma Nova Vida
Estando diante de uma escolha entre o meu
amante e o homem Jesus, eu decidi seguir o meu Salvador,
independentemente das consequências. Como as palavras do hino popular,
para mim, tornou-se uma questão de “confiar e obedecer.” Comecei a
confiar no meu Criador, sabendo que o “Pai realmente sabe o que é
melhor.” E nessa confiança cada vez maior, comecei a obedecê-lo, apesar
dos meus sentimentos e emoções, sabendo que Sua vontade para mim era
para minha própria felicidade presente e eterna.
Eu aceitei a verdade bíblica de que “o
justo viverá pela fé”, não por sentimentos e emoções. Na prática deste
princípio bíblico, descobri que os sentimentos e emoções corretos não
surgem de imediato. Eles chegam aos poucos, aprendi a aceitar pela fé a
vontade do meu Criador para minha vida. Se eu tivesse esperado até
conseguir uma vitória sobre minhas inclinações pecaminosas antes de
confiar e obedecer a Cristo, então eu já não precisaria de um Salvador!
Como homossexual, eu precisava ser salvo
dos meus pecados, exatamente como um cônjuge infiel, um ladrão, um
assassino, ou um mentiroso precisa ser salvo dos seus pecados. A
salvação do pecado não é uma conquista humana, mas uma provisão da graça
divina. É um trabalho de terapia, reprogramação e redirecionamento
divinos.
Deixando para trás o amor da minha vida
pecaminosa, entrei em meu novo mundo como um indefeso bebê,
recém-nascido. Como uma criança começa sua vida com tendências
hereditárias para o mal, eu comecei a minha nova vida com todas as
tendências que eu havia cultivado durante a minha vida anterior. Mas,
confiando em Deus, meu Pai e Cristo, meu Salvador, eu renunciei a minha
homossexualidade e me submeti as diretivas divina e comunhão buscada
dentro da família de Deus.
Um princípio importante que eu aprendi
foi a “proteger o meu novo ambiente.” As tendências herdadas e
cultivadas para o mal são como um leão faminto procurando a quem possa
tragar. Essa “besta” deve morrer de fome, enquanto o Cordeiro de Deus,
deve ser alimentado e cultivado. O mal deve ser substituído com o bem.
Os sentimentos e emoções pervertidos podem ser gradualmente substituídos
por sentimentos e emoções corretos quando seguimos as instruções
estabelecidas para nós, no “Manual do Operador” dado pelo Criador da
sexualidade.
A nova luta que enfrentei quando eu
decidi virar as costas a tudo e todos que eu tinha conhecido, me fez
lembrar da luta que enfrentei quando fugi de Deus no início da minha
vida. Eu tive que me separar totalmente da cena e estilo de vida gay,
fugindo deles para minha própria vida, como que fugindo das condenadas
Sodoma e Gomorra.
Eu comecei uma nova vida rodeando-me de
tudo o que eu sabia ser certo para mim. E não era necessariamente tudo
que eu queria ao meu redor! Mas, nenhum cristão pode se dar ao luxo de
depender do que o faz se sentir bem. Nem eu poderia! A mente espiritual é
para governar e trazer em sujeição a concupiscência da carne.
Guardando as Avenidas da Minha Mente
Eu aprendi a importância de guardar bem
as vias para a minha mente, ao não me colocar no caminho da tentação.
Isto implica ser cuidadoso em relação ao que eu vejo, ao que leio e ao
que eu ouço. Isto requer uma determinação diária para não dar a Satanás
uma vantagem sobre mim. Como o apóstolo Paulo, também eu, devo “morrer
diariamente” (1 Coríntios 15:21), “subjugando o meu corpo, e o reduzindo
à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a
ficar reprovado” (1 Coríntios. 9:27 ).
E quando Satanás plantar estes
pensamentos e desejos impuros no coração, (e ele o faz), Deus permite
que Sua graça seja suficiente para a minha luta contra a
homossexualidade. Sua graça permite-me, como Paulo coloca, a trazer
“cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Coríntios. 10:5). Eu
pratico usando o meu poder de escolha para “virar a página” e “mudar de
assunto”. Deus me ajuda a fazer isso, quando eu coloco a minha vontade
em Suas mãos.
A injunção bíblica de “Sujeitai-vos pois,
a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7), tornou-se
muito significativa para mim. Quando tentado, repito as palavras de
Filipenses 4:8: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.
Outro princípio que eu aprendi a colocar
em prática é aceitar com gratidão o dom de uma companheira que me foi
dispensada por Deus. No Jardim do Éden, Deus criou uma mulher, não um
homem, como uma companheira para Adão. Em Sua infinita sabedoria e amor
Deus deu ao homem o dom de uma mulher para estar ao lado dele. Não havia
alternativa melhor. Deus não cometeu nenhum erro. Ele sabia o que
estava fazendo quando Ele criou uma parceira para o homem.
Deus fez um grande esforço para
proporcionar ao homem o dom maravilhoso de uma mulher. Alguns dos homens
têm torcido o nariz a este dom, “deixando o uso natural da mulher, se
inflamando em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão,
cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu
erro” (Rm 1:27). Eu era um deles. Será que Deus deixou de me amar? Não!
Claro que não! Ele continuou a me amar embora eu tenha escolhido usar a
minha sexualidade para amar um homem, em vez de uma mulher. É com grande
desapontamento que o Criador vê os homens perverterem o destino de sua
sexualidade.
Não é pecado uma pessoa viver sem o dom
de um parceiro conjugal. Por diversos motivos muitas pessoas acabam
vivendo suas vidas sem os prazeres do casamento. Também é errado para as
pessoas entregarem-se a um comportamento sexual fora do casamento. E é
errado para nós, homens, pervertermos o dom da nossa sexualidade, que
foi projetado para uma função procriativa e relacional. É igualmente
errado para uma mulher cobiçar e desejar outra mulher a quem Deus criou
para o homem. Levou tempo para eu aprender a ser grato a Deus pelo que
Ele tem provido para o meu melhor interesse.
Superando a Homossexualidade
O segredo para vencer o pecado da
homossexualidade, ou de qualquer outro pecado que nos assedia,
encontra-se em ajudar alguém a superar o pecado. Essa premissa é baseada
no princípio bíblico de felicidade: A verdadeira felicidade vem em
ajudar alguém a ser feliz: Jesus em primeiro lugar, os outros em
segundo, você por último.
José, longe de casa na terra de seu
cativeiro, nunca se esqueceu deste princípio. “Como posso eu cometer
este grande mal e pecar contra Deus?” , ele gritou quando ele fugiu da
tentação da esposa de Potifar. Sua preocupação não era “o medo do
castigo”, nem era “a esperança de recompensa.” Não, sua fidelidade na
obediência resultou em desgraça e confinamento em um calabouço. A
preocupação de José era uma total obediência a vontade e a honra do seu
Deus, independentemente das consequências. Ele também amou e honrou seu
mestre Potifar, pondo os interesses do seu senhor acima dos seus.
Todo o exército celestial estão centrados
sobre a felicidade e bem-estar dos outros, incluindo eu e você. Exceto o
homem pecador, todos os seres não caídos vivem para o benefício do
resto da criação. Este princípio tem sido de grande valia no processo de
recondicionar a mim mesmo do meu antigo estilo de vida homossexual.
Ajudou-me a abandonar a velha prática da auto-satisfação, buscando o
cumprimento dentro do domínio sagrado do casamento.
Ao praticar estes e outros princípios
bíblicos, tornei-me totalmente à vontade na minha nova vida como
heterossexual. O pensamento de voltar a minha antiga vida tornou-se
estranho e repugnante para mim. Submeter-me ao recondicionamento e
terapia divina tem realmente resultado em uma nova criação. E Eu me
regozijo nas palavras de Paulo sobre a minha nova vida em Cristo:
“Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas
já passaram, eis que tudo se fez novo” (2 Co 5:17 ).
Por que os cristãos devem duvidar de que
essa promessa possa ser verdade para o homossexual, bem como para
qualquer outra pessoa? Minha nova e vitoriosa vida heterossexual é um
testemunho do poder de Deus para salvar as pessoas da profundidade de
seus pecados. E eu O louvo todos os dias por demonstrar o poder da Sua
graça em perdoar, limpar e renovar a minha vida.
Pela limpeza e renovação de minha vida, o
Salvador encomendou-me com as mesmas palavras que Ele falou ao
endemoninhado limpo em Marcos 5:19, “Vai para tua casa, para os teus, e
anuncia-lhes o quanto o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti”.
Assim, eu gosto de contar a história através da palavra falada e de
minha autobiografia publicada, de como o Senhor me resgatou das
profundezas da degradação, para uma nova vida de serviço para Ele.
Essa história de minha peregrinação da
escravidão para a liberdade, é projetada para incentivar não só os
homossexuais em busca de libertação divina, mas também alguém lutando
com o assedio de pecados de qualquer natureza. Neste testemunho eu
compartilho os princípios bíblicos que me ajudaram a ganhar a vitória
sobre a homossexualidade e agora a me sustentar na heterossexualidade.
Para encerrar eu gostaria de testemunhar
que minha vida não foi alterada por meio do raciocínio humano, lógica,
filosofia e aconselhamento, mas através da Palavra de Deus e da graça
salvadora de Jesus Cristo. Por Sua graça, este pródigo filho homossexual
foi libertado de seu pecado e redirecionado para uma vida produtiva e
frutífera , para um novo tipo de serviço como um adventista do sétimo
dia e ministro do evangelho. Estou alegremente casado e com filhos.
Eu louvo ao Senhor por Sua compaixão,
piedade e maravilhoso poder me salvando da minha vida de pecados! Para
aqueles que acreditam que os homossexuais nunca mudam, eu posso dizer:
“Sim, eles podem mudar ! O poder transformador e a graça de Deus pode
torná-los inteiros. Isto é o que Ele fez por mim.”
Fonte: setimodia
Fonte: setimodia
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